domingo, 27 de dezembro de 2009

Uma história de Natal

Conta uma antiga e conhecida lenda, cuja origem não pude verificar, que uma semana antes do Natal o Arcanjo Miguel pediu que seus anjos visitassem a Terra; desejava saber se estava tudo pronto para a celebração do nascimento de Jesus Cristo. Enviou-os em duplas, sempre um anjo mais velho com um mais jovem, de modo que pudesse ter uma opinião mais completa do que ocorria na Cristandade.
Uma destas duplas foi designada para o Brasil, e terminou chegando tarde da noite. Como não tinham onde dormir pediram abrigo numa das grandes mansões que podem ser vistas em certos lugares do Rio de Janeiro.
O dono da casa, um nobre à beira da falência (o que, aliás, acontece com muita gente que habita aquela cidade), era católico fervoroso, e logo reconheceu os enviados celestiais, por suas auréolas douradas na cabeça. Mas estava muito ocupado, preparando uma grande festa para celebrar o Natal, e não queria desarrumar a decoração quase terminada: pediu que fossem dormir no porão.
Embora os cartões de Boas Festas sejam sempre ilustrados com neve caindo, a data no Brasil cai em pleno verão; no lugar para onde os anjos foram enviados fazia um calor terrível, e o ar – cheio de umidade – era quase irrespirável. Deitaram-se em um piso duro, mas antes de começar suas orações, o anjo mais velho notou uma rachadura na parede. Levantou-se, consertou-a usando os seus poderes divinos, e voltou para prece noturna. Passaram a noite como se estivessem no inferno, tão quente que estava.
Dormiram muito mal, mas precisavam cumprir a missão que lhes fora confiada por Deus. No dia seguinte, percorreram a grande cidade - com seus 12 milhões de habitantes, suas praias e montanhas, seus contrastes, suas paisagens belas e seus recantos horríveis. Preencheram relatórios, e quando a noite tornou a cair, começaram a viajar para o interior do país. Mas, confundidos pela diferença de hora, de novo se encontraram sem lugar para dormir.
Bateram à porta de uma casa humilde, onde um casal veio atendê-los. Por não terem acesso às gravuras medievais que retrataram os mensageiros de Deus, não reconheceram os dois peregrinos – mas se estavam precisando de abrigo, a casa era deles. Prepararam um jantar, apresentaram o pequeno bebê recém-nascido, e ofereceram o próprio quarto, pedindo desculpas porque eram pobres, o calor era grande, mas não tinham dinheiro para comprar um aparelho de ar condicionado.
Quando acordaram no dia seguinte, encontraram o casal banhado em lágrimas. O único bem que possuíam, uma vaca que dava leite, queijo, e sustento para a família, havia aparecido morta no campo. Despediram-se dos peregrinos, envergonhados porque não podiam preparar um café da manhã.
Enquanto andavam pela estrada de barro, o anjo mais jovem demonstrou sua revolta:
- Não posso entender tal maneira de agir! O primeiro homem tinha tudo o que precisava, e ainda assim você o ajudou. Quanto a este pobre casal, que nos recebeu tão bem, você não fez nada para aliviar o sofrimento deles!
- As coisas não são o que parecem – disse o anjo mais velho. - Quando estávamos naquele porão horrível, notei que havia muito ouro armazenado na parede daquela mansão, deixado ali por um antigo proprietário. A rachadura estava expondo parte do tesouro, e resolvi escondê-lo de novo, porque o dono da casa não sabia ajudar quem precisava.
“Ontem, enquanto dormíamos na cama que o casal nos oferecera, notei que um terceiro convidado havia chegado: o anjo da morte. Fora enviado para levar a criança, mas como eu o conheço há muitos anos convenci que tirasse a vida da vaca, em seu lugar”.
“ Lembre-se do dia que está prestes a ser comemorado: como as pessoas dão muito valor à aparência, ninguém quis receber Maria. Mas os pastores a acolheram, e por causa disso, tiveram a graça de serem os primeiros a contemplar o sorriso do Salvador do Mundo.”
PAULO COELHO

Meu filhotinho

ainda vai ser um artista....Aposto que vai!Te amo....

Esse vídeo eu AdoOoOoOoO!!!

quinta-feira, 25 de junho de 2009

PERGUNTAS (25/04/09)

Sem você...
O que fazer?
O que comer?
O que beber?
Aonde ir?
O que pedir?
O que vestir?
Como andar?
Como chorar?
Como amar?
Posso sorrir?
Posso sentir?

Eu tento fazer...
Tento comer...
Tento beber...
Eu quero ir...
Quero pedir...
Quero vestir...
Eu tento andar...
Tento chorar...
Tento amar...
Eu quero sorrir...
Quero sentir...
Mas sem você eu tento,
eu tento...tento...

Tantas perguntas,
poucas respostas...
Tantas lutas
muitas derrotas...
Tantos sonhos,
poucos se realizam...
Tanto a entender,
nada preciso!

Resta-me o quê?
Resta viver!
Resta-me a esperança
De um dia te ter...

A procura (25/04/09)


Quão suave é o toque de suas mãos
Minha pele sente um profundo desejo
De ao seu lado estar eternamente
E para sempre sentir o gosto do seu beijo

Desejar sua chegada, sua volta, sua vinda...
Estou sempre a seu dispor
Pois desejo-te como nunca
E pra você somente, darei todo o amor.

Ó amor de minha vida,
Como pode ser tão profundo?
Como pode ser tão imenso?
É belo e misterioso, é o maior amor do mundo.

Dias e dias eu procurei
Ó, que busca incessante!
Inventei, clamei, desejei, tentei, mudei...chorei.
Quase desisto nesse instante

Eis que surgiste entre o nada
Eis que o nada me deu tudo!
Eis que surgiste do nada
Para sempre mudou meu mundo.

Sem você eu não sei mais viver
Parece bobagem, eu sei.
Mas o amor é fortaleza
Estou forte com você!

Agora, deixa eu te amar e eu prometo:
“Faça em mim suas vontades,
Vem matar os seus desejos,
Vem provar todos meus beijos,
Vem matar nossa saudade!”